Em primeiro lugar é preciso que a alma tenha como hábito o desejo de imitar a Cristo em todos os seus atos e palavras, ajustando-se à Sua vida, sobre a qual deve meditar para saber imitá-la, e em todas as coisas, proceder da maneira como Ele teria precedido.
Em segundo lugar, para poder fazer isso bem, ela deve renunciar a qualquer prazer oferecido pelos sentidos, a menos que seja exclusivamente para honra e glória de Deus, e manter-se vazia desse prazer por amor a Jesus Cristo, que, nesta vida, não teve outro prazer e tampouco o quis, senão o de fazer a vontade de seu Pai, a que chamava de seu alimento e manjar.
A Subida do Monte Carmelo, Livro Primeiro, Capítulo XIII